sergio camargo

cronologia: 1971 - 1975



1971
O mármore passa a ser o material mais utilizado pelo artista. As esculturas são executadas no ateliê de Massa, a partir de protótipos enviados pelo artista.

Expõe em cinco individuais, sendo duas delas nas unidades da galeria italiana Artestudio, em Macerata e em Brescia, outras duas na Alemanha, na Galerie Buchholz, em Munique, e na Galerie M. Bochum, em Bochum, e na Noruega, na Galleri Gromholt, em Oslo.

1972
Doa Homenagem a Brancusi ao futuro Museo de Arte Moderno Jesús Soto, em Ciudad Bolívar, Venezuela.

Em maio apresenta 23 obras em individual no Estudio Actual, em Caracas.

Em setembro, inaugurando o novo espaço da Collectio Galeria de Arte, em São Paulo, apresenta 46 obras, abrangendo o período de 1966 a 1972. A autoria do projeto gráfico do catálogo e do relevo de madeira que acompanha parte da publicação é de autoria do amigo Willys de Castro.

Em novembro expõe em individual na Petite Galerie, no Rio de Janeiro.

1973
Em abril, instala torre monumental de mármore na entrada do Collège d’Énseignement Technique (hoje Lycée Edmond Doucet), em Equeurdreville, na França.

Em junho é instalada uma escultura no hall da Fylkeshuset, de Trondheim, Noruega. É a primeira vez que emprega a pedra negro belga na base da peça.

Integra a 7ª Biennale Internazionale di Scultura, em Carrara.

1974
Em janeiro inaugura individual na Gimpel Fils Gallery, em Londres, com 28 trabalhos em mármore, sendo esta a primeira vez que expõe exclusivamente esculturas nesse material.

No mesmo mês instala a coluna monumental Homenagem a Brancusi (6 metros de altura; 12,5 toneladas) na esplanada da Faculdade de Medicina de Bordeaux.

Nesse período apresenta individual na Galleri Gromholt, em Oslo, e, em agosto, no Museo de Arte Moderno, na Cidade do México, com 38 esculturas em mármore realizadas no ano anterior.

Retorna definitivamente ao Brasil, fixando-se no Rio de Janeiro, e inicia a construção de seu ateliê em Jacarepaguá, com projeto do arquiteto José Zanini Caldas e paisagismo do próprio artista.

1975
Em maio apresenta individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com 52 relevos em madeira e 41 esculturas em mármore, obras produzidas entre 1963 e 1975. Paralelamente, abre individual com 20 relevos em madeira e 17 esculturas em mármore na Galeria Luiz Buarque de Hollanda & Paulo Bittencourt.

Em agosto realiza individual na Galeria Arte Global, em São Paulo, apresentando 20 obras. O catálogo tem texto assinado por Ronaldo Brito e projeto gráfico de Fernando Lemos.

Por intermédio de Brito passa a frequentar um grupo de artistas e críticos em que encontra contexto propício para discussão e reflexão sobre arte, e estabelece com esse grupo, formado basicamente por jovens como Iole de Freitas, José Resende, Tunga e Waltercio Caldas, um diálogo produtivo do qual será parte até o fim de sua vida.